Entrevista ping-pong

Júlia Laky, de 18 anos, é o novo membro do Grupo Casil. Por essa entrevista ping-pong, vamos conhecer melhor a estudante de Relações Internacionais que fez um intercâmbio para os EUA.

- Qual foi o destino do teu intercâmbio e qual sua duração? 
O INTERCÂMBIO FOI PARA A VIRGINIA (EUA) DE 10 MESES
- O que te levou a escolher esse destino? 
PORQUE EU JÁ CONHECIA O PAÍS E GOSTAVA, EU QUERIA PRATICAR O INGLÊS.
- Qual foi sua maior dificuldade durante o intercâmbio? 
AS SAUDADES DA FAMÍLIA E DOS AMIGOS AQUI
- E qual o maior aprendizado? 
A LIDAR COM PESSOAS E COM A CULTURA DIFERENTE
- Como conheceu o Grupo Casil? 
ATRAVÉS DE UMA AMIGA QUE HAVIA FEITO UMA ENTREVISTA DE EMPREGO AQUI.
- Qual é o teu cargo na empresa? 
CONTATO OPERACIONAL
- Quais são suas expectativas para esse novo trabalho? 
EU GOSTARÍA DE CONTINUAR PRATICANDO O INGLÊS, TER CONTATO COM DIFERENTES CULTURAS E BUSCAR ALCANÇAR OS OBJETIVOS DA EMPRESA JUNTO COM O GRUPO.
- O que você diria para quem quer fazer um intercâmbio? 
QUE É UMA EXPERIÊNCIA MARAVILHOSA PORÉM CHEIA DE DESAFIOS E QUE EXIGE MUITA FORÇA DEVONTADE PARA VENCER DIA APÓS DIA.

O grande símbolo americano


Desde muito pequenos estamos habituados a vislumbrar a Estátua da Liberdade como o símbolo máximo americano. Temos em mente que um dia vamos conhecer de perto esse monumento, nem que seja para tirar uma foto e deixar na estante da sala para nós ou até mesmo os amigos e parentes curtirem. Muitas pessoas acreditam que a Estátua da Liberdade está localizada na Ilha de Manhattan, praticamente dentro da cidade, mas não. Na realidade, esse grande ponto turístico fica em uma ilhota de New Jersey, a aproximadamente 20 minutos de barco de Manhattan. Segundo os historiadores esse símbolo foi um presente dos franceses para os americanos quando estes venceram uma batalha contra a Inglaterra. O escultor francês Frederic Bartholdi usou a sua mãe como modelo e a construção da mesma teve o apoio do engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo que construiu a famosa Torre Eiffel. De longe a estátua parece pequena, porém, ao chegarmos bem próximo é que temos a noção da dimensão do monumento americano. A estátua em si tem 46,50 metros, mas contando do pedestal chega a 92,99 metros, sendo considerada a escultura mais pesada do mundo. Internamente tem como percorrê-la, desde que o ingresso seja comprado com antecedência e se tenha disposição para subir 354 degraus da entrada ao topo do pedestal, até a tocha. Apenas o nariz mede 1,37 metros, deve ser por isso que a mesma é imponente!
Para se chegar à Estátua da Liberdade há duas formas: ou se chega cedo e se enfrenta uma enorme fila, ou se compra tudo via internet, através do site www.statuecruises.com, onde, além de você não perder tempo, ainda paga menos pelo ingresso. A maioria do tempo você fica mesmo em filas. Para entrar no barco todos passam por um “detector de metais”, nos mesmos moldes dos aeroportos e, posteriormente, para ingressar dentro do monumento, se passa por outra inspeção, afinal, os americanos cuidam muito da segurança do maior símbolo do país. Na média, um ingresso com acesso à estátua e mais o barco custa 15 dólares. Os barcos com saída para o passeio partem do Battery Park e a estátua fica localizada na Liberty Island (pasmem, pertence à New Jersey).
Mais do que conhecer o maior símbolo americano, visitar a Estátua da Liberdade passa a ser um sonho realizado, pois todos acabam tirando a famosa foto no pedestal do monumento, mas o mais legal mesmo é ver a paisagem de Manhattan. A imponência desses dois cartões postais deixa a sensação de dever cumprindo, de ter conhecido um pedaço do mundo que fez parte da sua infância, dos inúmeros filmes que pertencem a sua história de vida.
Quando se fala em turismo como gerador de renda, é justamente vendo a quantidade de turistas que visitam a estátua diariamente que se tem a real noção do que é ganhar dinheiro com a atividade turística. Os barcos para a ilha saem a todo o momento, iniciam suas viagens às 7h da manhã e vão até as 15h no inverno, porque anoitece cedo. O negócio é ir no finalzinho da tarde, pois com o pôr-do-sol sai uma foto mais linda do que a outra.
Tem que cuidar, também, para não dar uma mancada daquelas, pois a estação do Ferry Boat fica ao lado da saída do barco para a Liberty Island. Muita gente compra equivocado, ou seja, pega o ferry para a Ellis Island, achando que vai parar junto à Estátua da Liberdade, mas não!! Passa ao lado... mas pelo menos tem como tirar algumas fotos lindas...

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Times Square e Broadway – A encruzilhada do mundo

Ao se deparar com a luminosidade dos painéis da Times Square, onde a noite vira dia de tanta luz, fica difícil de pensar que na década de 80 ambas as áreas (Times Square e Broadway) estavam degradadas devido às drogas e à prostituição. Com a revitalização de NYC atualmente esta zona turística contribui anualmente com 53 milhões de dólares para a economia da cidade.

A Times Square hoje é uma espécie de quadra super comercial localizada em Manhattan entre a Broadway e a 7th Avenue. É neste local que acontece o Reveillon mais famoso do mundo, a célebre bola que cai de uma altura considerável de um dos prédios que fazem parte do conjunto arquitetônico do local. Ao pisar na Times Square fica-se boquiaberto com tanta publicidade colorida, são painéis com sinais digitais enormes e a multi variedades de propaganda deixa todos meio tontos, você não sabe para onde olhar e o que ver primeiro.

A mescla da Times Square com a Broadway passa a sensação que você está dentro de um vídeo game ou filme super colorido. A Broadway é, também, uma espécie de quarteirão onde se localizam um conjunto de teatros (em torno de 40), em que vários  espetáculos estão disponíveis o ano inteiro. Tem algumas peças que costumam ficar em cartaz por vários anos, às vezes por décadas. Dentre os musicais, se destacam: Fantasma da Ópera, Rei Leão, Mary Poppins, Mamma Mia e, atualmente, o maior sucesso é o Homem Aranha.

Nesta encruzilhada mais famosa do mundo você encontra vários restaurantes e lojas para todos os gostos.  Alguns dos locais importantes nesta área são uma série de teatros, além de outros pontos como  o Times Square Studios, o Hard Rock Cafe NYC, o Planet Hollywood NYC, etc.

Também é sonho de muita gente passar o final de ano na Times Square, esperando para ver o  tal globo cair em um minuto, mas confesso que é melhor ser visto pela televisão. Para os corajosos que tem saúde para ficar em pé no frio (temperatura em torno de 1º grau) tem que chegar bem cedo, por volta do meio-dia, para não ficar longe demais do grandioso espetáculo. O interessante mesmo é ir um dia antes, pois vários testes televisivos são feitos com o globo, para orientar os inúmeros canais de TV que ficam a postos para a transmissão mundial. Estima-se que no mundo todo cerca de 1 bilhão de pessoas acompanhem o tal espetáculo, das quais 100 milhões nos EUA e, aproximadamente, 1 milhão fica a postos na Times Square. O modelo atual do globo é feito pela “Waterford Crystal” e pesa mais de 5 mil quilogramas. Chega a ser engraçado quando vc assiste ao vivo a descida do globo, porque dura tão pouco tempo e o frio é tão intenso que você não acredita que “já acabou”.

Para nós, brasileiros, acostumados com cenários pirotécnicos que duram uma eternidade após a batida da meia noite, a sensação é de que você “perdeu alguma coisa ao piscar os olhos”. Mas, de qualquer forma, vale sim, a participação no Reveillon da Times Square, pelo charme e pela luminosidade das telas e, também, pela hilaridade do excesso de policiais que tentam conter a multidão a qualquer custo, uma vez que todos querem chegar o mais perto possível do globo gigante. A maioria dos policiais preserva o espaço do quarteirão, pois são realizadas algumas festas privadas nos restaurantes e hotéis da Times Square, o que impede o livre trânsito de pessoas naquele espaço.

O melhor é visitar a mais famosa "encruzilhada do mundo" durante a noite, pois parece que o contraste com o céu escurecido deixa o visual ainda mais iluminado. Porém, mesmo durante o dia, as pessoas se impressionam com o visual das placas e das figuras mais enlouquecidas que circulam pelo local.

A grandiosidade de Manhattan

Por muito que se tente imaginar ou até mesmo sonhar, não se chega nem perto da grandiosidade de Manhattan. Considerada a “Capital Fashion do Mundo”, NYC tem inúmeras facetas, uma delas é Manhattan. Esta parte de NYC possui uma área de 85 km² e quase um milhão e 600 mil habitantes, sendo considerado o maior centro financeiro dos EUA, além, é claro, de abrigar pontos turísticos como: a Times Square, o Central Park, o Empire State Building, a Broadway, a Brooklyn Bridge, entre outros. Ao contrário do que muita gente pensa, New York City não é Manhattan. NYC é formada por mais quatro distritos: Queens, Brooklyn, Bronx e Staten Island.

Mas porque nós, brasileiros, adoramos tanto Manhattan? Simplesmente desde criancinhas acompanhamos filmes, novelas, reportagens e uma infinidade de propagandas positivas dessa parte de NYC. Ao pisar nas ruas centrais de Manhattan, vivenciamos os táxis amarelos, os cachorros quentes das esquinas, o charme das mulheres desfilando na 5th Avenue, as vitrines charmosas da Tyffanys, Calvin Klein, Empório Armani, Victor Hugo e outras marcas famosas. Mas o melhor jeito de conhecer Manhattan é a pé mesmo, a cidade tem apenas 21 quilômetros de comprimento. Pode levar um bom tempo para atravessar da ponta leste até a ponta oeste de Manhattan, mas a cada esquina tem algo diferente para se ver, desde um “aloprado executivo de terno verde limão” passando por apresentações artísticas de rua com imitações perfeitas de Michael Jackson, e, até mesmo, vendedores ambulantes oferecendo casacos de grifes nas esquinas.

Conhecer Manhattan também passa pelo sistema de metrô. É o maior sistema desse tipo no mundo. Ele funciona 24 horas por dia, é seguro e é usado diariamente por mais de 3,5 milhões de pessoas. O metrô pode levar a qualquer lugar de Manhattan ou dos outros distritos. Os trens são denominados ou por letras (por exemplo, o trem F, C ou A) ou por números, como o trem 6. As linhas são cada uma de uma cor. Na realidade você vivencia dois modos de vida, um nas ruas e o outro no subterrâneo, andando de metrô. Um passe de metrô por 7 dias custa 27 dólares. Vale a pena comprar, dependendo do número de dias que você irá permanecer em NYC, pois se utiliza muito este tipo de transporte. Sem contar que sempre aparece um show diferente nas estações, o que deixa o trajeto bem mais interessante. Portanto, não se anda em Manhattan sem o cartãozinho do metrô e, conseqüentemente, com os “mapinhas” com os roteiros das linhas. 

Manhattan tem muito a oferecer, para cada estação do ano tem o que fazer, sem contar as promoções das melhores grifes mundiais. A melhor forma de visualizar Manhattan é observando a cidade do alto do edifício Empire State de onde se tem uma boa idéia da grandiosidade desta parte de NYC... Para aqueles que tem mais grana vale um passeio de helicóptero, que pode custar somente 150 dólares por pessoa, dependendo do tempo e da estação.

Empire State Building – Um edifício muito famoso

Diz a famosa frase: “quem tem fama faz a cama”, mais ou menos por aí é a história de visualizar o famoso edifício Empire State. Localizado no coração de Manhatan, simplesmente ele aparece, imponente, grandioso, em um quarteirão inteiro e a impressão que se tem é de que a qualquer momento vai aparecer o Homem Aranha para salvar alguém de um bandido malvado. O Empire State fica na 5ª Avenue com a 34 Street, no coração de Manhatan. O Empire State faz parte da imaginação da gente, principalmente daqueles que curtiram cinema nas décadas de 50 a 70, onde o cinema americano fez o maior sucesso a nível mundial. Quem não se lembra da cena do filme King Kong onde o gorila prendia a mocinha loira em sua mão e lutava contra os aviões bimotores que teimavam em derrubá-lo da torre? E a cena do dragão japonês Godzilla, onde o mesmo voou sobre o prédio? Hilário! Enfim, vários filmes fizeram a fama desse prédio!  A grandiosidade de Manhatan combina com a imponência dos 104 andares do Empire State, pois ele é o maior prédio de NYC.  Vai-se do 1º ao 80º andar em menos de um minuto, ou despenca-se do 50º ao térreo em quarenta segundos. A visita pode ser feita até o 101º andar, mas comumente todos vão até o 86º andar, onde se pode ter uma vista panorâmica de NYC com segurança. O bom é chegar ao finalzinho da tarde, onde se pega a luz do dia e o início da noite. O frio é intenso, mas vale a pena qualquer sacrifício, até mesmo enfrentar uma fila gigantesca que tem início na rua de entorno do prédio, avançando edifício adentro, onde você tem a impressão de que nunca chegará no 86º andar.  Para aqueles que têm um pouco mais de grana é possível ver outras atrações do prédio como o Observatório e o Passeio Simulado de Helicóptero.
O ingresso pode-se comprar na hora mesmo, enfrentando a tal famosa fila gigantesca, por 18 dólares por pessoa, mas na rua, em frente ao prédio, vários vendedores também oferecem ingresso, só que é mais caro, pois a maioria inclui outras atrações (observatório + simulação helicóptero). Uma dica importante é comprar o ingresso via internet, você não entra na fila da bilheteria, vai direto para a revista das mochilas. O site é  http://www.esbnyc.com/. Outra curiosidade é durante a noite, onde o topo do Empire State Building é iluminado em diversas cores, por vezes em celebração a eventos importantes. Por exemplo, no Natal, a torre fica colorida com vermelho e verde.
Difícil mesmo é você tentar tirar uma foto no 86º andar, nossa, nem pensar em conseguir tirar aquela famosa foto sozinha, sempre tem alguém do seu lado; tem que ter bom humor, porque geralmente as poses são acompanhadas de mãos e braços de terceiros. Mesmo da rua, ao tentar tirar fotos da torre do edifício, é quase humanamente impossível, somente se você fizer poses ridículas, ou seja, se deitar no chão, pois a torre é muito alta. O que vale neste tipo de passeio é o bom humor, levar tudo na brincadeira, pois afinal, somos brasileiros, os campeões das piadas prontas...



Compras em NYC – Cuidado mesmo, nem tudo que reluz é ouro!


Comprar, comprar, comprar, este é o lema da maioria dos brasileiros quando vão viajar para New York City. A possibilidade de adquirir produtos de marca internacional com preço abaixo do mercado deixa a maioria dos brasileiros em estado de êxtase total, principalmente as mulheres. Os eletro-eletrônicos são a preferência do lado masculino e o mercado de vestuário é o preferido das mulheres... Bom, comprar eletroeletrônicos em NYC requer habilidade e muita pesquisa porque, por incrível que pareça, tem muita loja localizada em plena 5ª Avenue, especializada em “ludibriar” estrangeiros. Todo o cuidado é pouco, principalmente para aqueles que não dominam a língua inglesa, pois, muitas vezes, não tem como devolver ou trocar o produto e voltam para casa com a sensação de que foram “roubados”, literalmente. Tem que ter cuidado porque em algumas lojas os eletroeletrônicos são mercadorias asiáticas, provenientes de países que exploram a mão-de-obra infantil ou produzidas por trabalhadores que suportam condições de trabalho sub-humanas. São geralmente cópias piratas de baixa qualidade como celulares que possuem somente a carcaça “original” e a parte interna é de papelão; óculos Ray Ban que não tem proteção contra raios solares, calculadoras que funcionam por apenas algumas horas... Essas mercadorias também invadiram NYC e, para comprar “paraguaios”, você não precisa ir a New York. Cuidado com as lojas super turísticas da Times Square, da 5ª Avenue, da Broadway e do bairro Chinatown.
Embora certos preços possam ser atrativos, a qualidade costuma ser para lá de duvidosa e muitos golpes são aplicados ali. Um dos golpes mais aplicados é com relação a celulares, que chegam a custar um terço do preço no Brasil, os famosos “Iphone”, onde você compra a mercadoria na caixa fechada, com garantia e tudo o mais, porém, ao chegar em casa e testar os aparelhos você descobre que os mesmos nem plugam na tomada, são meros brinquedos infantis, super bem feitos.
Geralmente as lojas que vendem este tipo de mercadoria têm uma placa na vitrine anunciando “falamos português”. Ao entrar os atendentes geralmente falam “meio portunhol” e alguns até são da 3ª idade, “bons velhinhos” especializados em “passar a perna em turistas”. Mesmo que você queira trocar a mercadoria no outro dia, estes atendentes se fazem de “loucos”, colocam mil empecilhos como aumento de preços nas outras mercadorias solicitadas para troca, carimbos nas notas de “não aceitamos devolução de mercadorias” e assim por diante.
Mesmo que você procure o Departamento do Direito do Consumidor em NYC, para reclamação, este procedimento leva um tempo, o que talvez não garanta que você seja atendido durante o período que estiver de férias em NYC.
A maior dica mesmo é evitar comprar em lojas especializadas em turistas, principalmente aquelas localizadas na 5ª Avenue, bem próximas ao prédio da Biblioteca Pública de NYC, e as mais próximas ao Empire State Building. Quase todas vendem artigos de baixa qualidade ou falsificações, e o comprador não consegue reaver o dinheiro depois de voltar para casa. Procure lojas de departamentos, mesmo que o valor não seja tão atraente, mas pelo menos você terá a garantia que seu aparelho irá funcionar e de que está comprando um produto de boa qualidade.
Não devemos nos esquecer que em NYC as taxas são cobradas sobre os preços divulgados dos produtos. Assim, sobre o valor apresentado pela loja, você pagará em torno de 7% a 10% a mais de tributos.